Anarquismo em Portugal

A história do Anarquismo em Portugal inicia-se na década de 70 do século XIX até à atualidade. Considera-se 1886 como o ano do início da atividade anarquista em Portugal. No entanto, já antes se faziam sentir as influências das ideias de Proudhon em muitos intelectuais, como nos escritores Antero de Quental e Eça de Queirós.

Há pelo menos mais um nome a destacar no início do anarquismo em Portugal: Eduardo Maia, médico que em 1873, ainda jovem, apresentou uma conferência baseada nos congressos da Associação Internacional dos Trabalhadores, questionando o direito de propriedade. Eduardo Maia é considerado fundador da corrente anarquista pós-proudhoniana. Em 1879 liga-se ao Anarcocomunismo de Piotr Kropotkin, e fez escândalo ao declarar-se publicamente como anarquista. Fez parte do Grupo Comunista-Anarquista de Lisboa em 1887 e do Grupo Revolução Social em 1894. Colaborou no semanário socialista "pensamento social" nos anos 1870, onde foram publicados artigos considerados anarquistas. Colaborou também no "Revoltado" em 1897.


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